A participação da mulher no mercado de trabalho tem ganhado grande ascensão nos últimos anos e na área digital não seria diferente. Com grande importância para o desenvolvimento econômico do país, elas têm assumido postos cada vez mais disputados e dividindo tarefas com homens nos mais diferentes segmentos. De acordo com um estudo da Nuvem Shop, que analisou mais de 200 mil lojas virtuais, as mulheres já gerenciam mais da metade dos comércios online. Outro dado importante, que evidencia essa participação, é o aumento das visitas femininas aos sites com a intenção de compra. Tudo isso reforça a necessidade de voltar a atenção ao quanto as mulheres estimulam o comércio eletrônico, de modo a valorizar o público feminino e a capacidade que ele tem de fomentar a cada dia mais vendas e conversões para o sucesso do negócio.
Segundo o estudo na Nuvem Shop, o segmento de moda é o que possui mais destaque entre as mulheres, representando 64%, seguido de saúde e beleza (58%) e casa e decoração (45%). O aumento tem sido gradativo a cada ano, visto que em 2016, a participação das mulheres era representada por 48,20% das lojas virtuais, enquanto em 2017 este número subiu 50,30% e 57,60% em 2018, (dados coletados até julho de 2018). O número de e-commerces gerenciados por mulheres no nicho de moda cresceu 14%, assim como saúde e beleza, que teve um crescimento de 6%. Já os segmentos de casa e decoração e eletrônicos, tiveram uma queda de 3% e 2% respectivamente.
Percebe-se que os nichos de mercado, que geralmente são mais associados às mulheres, possuem maior representatividade, o que sugere uma afinidade com os produtos e serviços. Isso é determinante na hora de montar um negócio, já que certamente será possível transmitir segurança e autoridade para os clientes. Mesmo com algumas variações, a expectativa é que esse número continue em constante crescimento e essa participação ganhe ainda outros espaços, em um cenário em que as mulheres estimulam o comércio eletrônico.
A Go Biz, agência de marketing digital, reforça que o sucesso de qualquer e-commerce exige planejamento e a adoção de estratégias específicas para atender satisfatoriamente, aumentando as conversões. “Para as mulheres que estão pensando em montar o próprio negócio online, a principal dica é buscar orientação com profissionais que se dedicam a esse serviço, de modo a confiar o investimento em plataformas bem estruturadas e prontas para receber os acessos dos clientes”, afirma. A empresa reforça ainda que a maneira como as mulheres estimulam o comércio eletrônico é determinante para traçar ações assertivas. Questões como qualidade de vida e independência financeira são os principais motivos que levam elas a abrirem um comércio eletrônico. A flexibilidade de horário e a possibilidade de trabalhar de casa também são pontos importantes e que influenciam essa decisão.
Outro documento da Nuvem Shop, o “Relatório anual do e-commerce em 2017 e perspectivas para 2018”, aponta ainda para uma grande ascensão das visitas das mulheres no e-commerce no ano de 2017. Diferentemente dos números de 2016, em que os públicos estavam igualmente divididos, no último ano, 63% das visitas foram femininas, contra 37% masculinas. Isso significa que além de empreender, elas também estão com mais intenções de compra. Além da possibilidade de liderar um negócio, a busca por satisfazer as necessidades por meio das lojas virtuais também aumentou, o que é importante para o ciclo da economia e do desenvolvimento. Reconhecer o quanto as mulheres estimulam o comércio eletrônico é importante para melhor preparar as plataformas e permitir que cada vez mais elas as liderem, com visão de negócio e anseio de expansão.