As exigências do consumidor e as experiências de compra estão mudando muito a visão das indústrias, fábricas e importadores quanto aos canais de venda tradicionais. D2C, “Direct to Consumer”, refere-se aos negócios realizados diretamente da indústria para o consumidor final, sem intermediários, diminuindo a complexidade dos processos e diversos custos envolvidos nas políticas comerciais tradicionais. Os maiores beneficiados nessa tendência serão os consumidores, que irão dispor de um novo canal de vendas e preços mais competitivos. Porém, de qualquer forma, todos vão sair ganhando se analisarmos mais cuidadosamente esse movimento.
Apesar de existir, em alguns momentos, ciúmes dos representantes e revendas, possuir um e-commerce que atende o consumidor final não é algo que irá criar necessariamente uma concorrência com seus intermediários, e sim proporcionar um canal de venda adicional que possibilitará aumentar o faturamento e entender as necessidades e comportamentos do consumidor. Entender o que é primordial para oferecer uma melhor experiência de compra ao consumidor é uma forma muito prática de entender quais serão suas necessidades nos pontos de venda físicos e o que pode ser melhorado, além de gerar um maior interesse do consumidor pela marca.
O primeiro passo é ter consciência que vender para o consumidor final é completamente diferente e exige outras abordagens na comunicação, no atendimento e no pós-venda. Algumas práticas de varejo também precisarão ser pensadas, como por exemplo, contratação de CRM para o atendimento da loja virtual, parceria com empresas de logísticas especializadas em e-commerce, integrações com ERP e ações promocionais.
Mídias de performance, como o GoogleAds e FacebookAds, são ótimos para proporcionar resultados de venda mais rápidos e impactar usuários com alta intenção de compra, porém exigem verbas significativas para veiculação dos anúncios.
Inbound Marketing e Marketing de Conteúdo são opções que, além de criar um relacionamento com o público-alvo, permitem a captação de leads em massa, já que as indústrias, na maior parte das vezes, não têm acesso aos dados dos consumidores e a compra de mailings costuma ser uma prática péssima e caracterizada como SPAM.